sábado, 13 de março de 2010

Soneto Do Amor Total

Amo-te tanto, meu amor... não cante



O humano coração com mais verdade...


Amo-te como amigo e como amante


Numa sempre diversa realidade.





Amo-te afim, de um calmo amor prestante


E te amo além, presente na saudade


Amo-te, enfim, com grande liberdade


Dentro da eternidade e a cada instante.






Amo-te como um bicho, simplesmente

De um amor sem mistério e sem virtude

Com um desejo maciço e permanente.





E de te amar assim, muito e amiúde

É que um dia em teu corpo de repente

Hei de morrer de amar mais do que pude.







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